
Enviado por Marlise Borges
“Somos ternos quando abandonamos a arrogância de uma lógica
universal e nos sentimos afetados pelo contexto, pelos outros, pela variedade
de espécies que nos cercam. Somos ternos quando nos abrimos à linguagem da sensibilidade,
captando em nossas vísceras o prazer ou a dor do outro. Somos ternos quando
reconhecemos nossos limites e entendemos que a força nasce de compartilhar com
os outros o alimento afetivo. Somos ternos quando fomentamos o crescimento da
diferença, sem tentar nivelar aquilo que nos contrasta. Somos ternos quando
abandonamos a lógica da guerra, protegendo os nichos afetivos e vitais para que
não sejam contaminados pelas exigências de funcionalidade e produtividade a
todo transe que pululam no mundo contemporâneo.”
universal e nos sentimos afetados pelo contexto, pelos outros, pela variedade
de espécies que nos cercam. Somos ternos quando nos abrimos à linguagem da sensibilidade,
captando em nossas vísceras o prazer ou a dor do outro. Somos ternos quando
reconhecemos nossos limites e entendemos que a força nasce de compartilhar com
os outros o alimento afetivo. Somos ternos quando fomentamos o crescimento da
diferença, sem tentar nivelar aquilo que nos contrasta. Somos ternos quando
abandonamos a lógica da guerra, protegendo os nichos afetivos e vitais para que
não sejam contaminados pelas exigências de funcionalidade e produtividade a
todo transe que pululam no mundo contemporâneo.”
Luis Carlos Restrepo in: O Direito à Ternura.